24/08/2025

CHAMA TRINA / TRINO FLAMO

 


CHAMA TRINA

Inspiro Luz, retenho Vida, exalo Amor!

Inspiro oito, retenho oito, exalo oito,

Sempre que d'Isso me lembrar

Reluz – rebrilha a fé

Oito – o infinito ao se deitar

Infinito – o oito já de pé

Luz, Vida, Amor – meu Altar

Confio assim no que vier!

 

Exalo Amor, retenho Vida, inspiro Luz!

Inspiro e conto de um a oito,

Sempre d’Isso a me lembrar

Rebrilha em luz a minha fé

No Infinito me deito a repousar

Oito minutos comigo em comunhão

Luz Divina, Vida Una, o Amor amar

E Ser na Luz como ressurreição!

 

TRINO FLAMO

Mi inspiras Lumon, retenas Vivon, elspiras Amon!

Mi inspiras ok, retenas ok, elspiras ok,

Ĉiam pri Tio memoras mi

Relumas – rebrilas la fid’

Okto – Infinito kuŝanta ja

Infinito – ok surpiede ja

Lum’, Viv’, Am’ – mia Altar’

Mi fidas je kio okazis ja!

 

Mi elspiras Amon, retenas Vivon, inspiras Lumon!

Mi inspiras kaj kalkulas unu al okto,

Ĉiam pri Tio memoras mi

Rebrilas lume mia fid’

Sur Infinito mi kuŝas en ripoz'

Ok minutojn ĉe mi en komuni’

Dia Lum’, Unu Viv’, amas Am’

Kia resurekto mi Estas Lum’!


23/08/2025

LIBERA / LIVRE

 


LIBERA

Libera je ajna ligo je ajna tempo

mi pace foriras libera el pasinteco

libera el estonteco mi vivas kaj spiras

en ĉi tiu estanteco eterna senfina

malobstina el pasintaj kontraktoj

nun mi vivas mian propran vivon

miajn proprajn aktojn

respondece pri tiu pardono en mi

naskiĝinta libera sen ajna ligo

al estinta tempo do al pasinteco

de num mi vivas en hodiaŭa nuneco

Tiel estu! Tiel estas!

Farite estu laŭ la Dia graco!

 

LIVRE

Livre de qualquer ligação a qualquer tempo

em paz me vou e assim não piro

livre do passado livre mesmo do futuro

eu vivo e aqui respiro aqui mesmo no presente

eterno sem fim nenhuma obstinação

a contratos passados vivo agora

agora vivo a minha própria vida vivo

meus próprios atos

responsável por esse perdão nascido em mim

agora nascido livre sem qualquer ligação

ao passado, então, agora vivo no agora

hoje vivo no agora, agora vivo o instante

Assim seja! Assim é!

Está feito o instante meu

segundo a graça de Deus!


17/08/2025

PUDICÍCIA / SEKS-HONTO


 

PUDICÍCIA

Certeira pergunta em seta

o alvo mira e acerta

leitora, se sabe responda:

será que o poeta punheta?

 

Da pergunta não se esconde

não se altera ou se perturba

leitora, a seminal pergunta:

poeta enfim se masturba?

 

Sêmen semente poema

o poeta extrai no ato

o ritmo é o estratagema?

 

Não briga de tão pacato

mesmo que no gozo gema

seu gemido é seu recato!

 

SEKS-HONTO

Saĝa demando saga

la celon celas kaj trafas

legantin’, se vi scias diru:

poeto ĉu sin masturbas?

 

De la demando ne sin kaŝas

ne ŝanĝiĝas, perturbiĝas,

legantin’, jen demando tute sema:

poeto ĉu sin masturbas?

 

Semo semino poemo

la poeto ion tuj eltiras

la ritmo ĉu artifiko?

 

Tro pacema li ne batalas

eĉ se volupte li ĝemu

sia ĝemo jen singardo!


15/08/2025

APORIA / APORIO


 

APORIA

        O termo está no dicionário. Não me alongarei sobre seu significado. Sensação corporal é de mais peso. Existência sem bússola, navegação em noite de nevoeiro, sem norte, sem estrela polar.

           Dor milenar da alma expressa como coceira compulsiva. Chute para fora da meta insabida. Mesmo com o goleiro batido, sozinho, gol escancarado, o absurdo chute por cima do travessão.

       Dizem que a noção de pecado é a seta que não atinge o alvo. Mas, onde a seta, onde o alvo, onde os círculos concêntricos se nem concentração se consegue no turbilhão - centro do furacão - em que me encontro, perdido no girar sem trégua, sem diplomacia, sem cessar-fogo? E que fogo estranho é esse que arde insidioso em minh pele dilacerada? Fico raspando incessante películas - e a película traz um enredo que parece não ter fim.

        Momento angustiado de dor incessante e de aporia. Como perder-se no intervalo entre uma expiração prolongada ad infinitum, mas sem lampejo de inspiração. Memo este texto rola na cama sem pegar no sono. Filme que se desenrola sem roteiro, direção e rumo não é aporia? Se pudesse pôr um fim nessa película de quinta categoria, pediria um formulário, preencheria e nele aporia assinatura, rubrica e decretaria o fim dessa aporia.

      Mas, sigo na representação de um papel cujas falas não decorei, falas cujas inflexões venho distorcendo e atrapalhando os companheiros de elenco, que poderiam ao menos me dar a deixa de um improviso. Aporia é esse não dançar a trilha sonora, não contracenar com a mocinha, não dar o soco cênico ou obsceno no bandido. E vê-lo ensanguentado a derrubar o cenário na queda roliudiana.

        Vontade de rebobinar a fita e recomeçar a trama. Outra trama. Mas, nem fita tem, que hoje é tudo playlist, é tudo virtual, com exceção dessa coceira infernal - que é dor da alma a machucar no corpo.

        Já pedi à produção pra me dispensar do elenco. Não quero mais filme de guerra, nem bangue-bangue, nem comédia sem graça. Me transfere, produção, agora mesmo para um filme bobinho. Desses de passar na Sessão da Tarde. E por favor, chega de aporia! Corta! Cai o pano!


APORIO

        La termino estas en la vortaro. Mi ne prilongigos pri ĝia signifo. Korpa sensacio estas pli peza. Ekzisto sen kompaso, navigado dum nebulega nokto, sen norto, sen gvida-stelo.

          Miljara doloro de la animo esprimita kiel kontraŭvola juko. Ŝoto for de la malsciita celo. Malgraŭ la venkita golulo, tutsola, malfermega golo, la absurda ŝoto supren la kvertrabo.

            Oni diras, ke la nocio pri peko estas la sago, kiu maltrafas la celon. Sed, kie la sago, kie la celo, kie la koncentraj cirkloj eĉ koncentron oni ne atingas en la turno-vento - la centro de la uragano - kie mi troviĝas, perdita en la milit-paŭza karuselo, sen diplomatio, sen fajro-ĉesigo? Sed kiu stranga fajro estas tiu, kiu insidema sur mia disŝirita haŭto? Restas mi skrapante senĉesaj filmoj, haŭtetoj - kaj la filmo venigas intrigon, kiu ŝajnas ne fini.

            Korprema momento de senĉesa doloro kaj de aporio. Kiel sin perdi en la paŭzo inter longa elspiro ad infinitum, sed sen inspira brileto. Eĉ tiu ĉi teksto surlite ruliĝas sen fali en dormemon. Filmo kiu disvolviĝas sen irvojo, direkto, destino ĉu ne estas aporio? Se mi povos fini tiun filmon de kvina kategorio, mi plenigus formularon kaj sur ĝi surmetus subskribon, rubrikon kaj dekretus la finon de tiu aporio.

           Sed, daŭras mi en la reprezentado de rolo kies dirojn mi ne parkeris, diroj kies moduladon mi distordadas kaj malhelpadas la kunulojn de "casting", kiuj povos almenaŭ doni al mi la replikon de improvizo. Aporio estas tiu ne danci la sonan trakon, ne kunagi kun la rolulino, ne scene aŭ obscene pugno-bati la banditon. Kaj vidi ĝin plena je sango faligi la scenejo dum holivuda falo.

           Volo renversi la bendon kaj rekomenci la intrigon. Alia intrigo. Sed, nek filmo estas, hodiaŭ ĉio estas plejlisto, estas ĉio virtuala, escepte de tiu infera juko - kiu estas anima doloro kiu vundas la tutan korpon.

           Jam mi petis al la filmproduktanto min liberigi el la "casting". Mi volas ne plu militfilmon, nek bang-bang filmon, nek senĉercan komedion. Transloku min, filmproduktanto, ĵus nun al naiva filmo. Tiuj por montri en la Vespera Sesio. Kaj bonvole, ne plu aporio! Haltu! Falu la kurteno!

                


FORÇA, AMIGO GERI! / FORTON, AMIKO GERI!

 


FORÇA, AMIGO GERI!

In memoriam

Também estive doente e internado em hospital. Foi em 1998 e quase fui embora deste Planeta. Fiquei muito fraco, não bebia nem água. Comida então nem pensar. Nada descia. Se insistisse, nada parava no estômago. Milagre aconteceu e recuperei o bem mais precioso, a Vida, a minha vida. Só fui ao hospital te visitar uma vez. De volta ao Rio, sua irmã é que esteve com você várias vezes e me dava notícias. Preferi vir ao Rio e ficar com minha irmã. Cada pequena melhora sua me alegrava muito.

Quando estava internado, o tempo não parecia passar, as horas se arrastavam no relógio. Cada vez que via meu rosto magro no espelho, um susto. Onde estava o brilho dos olhos e o ânimo de viver? Em 1998 meu primeiro neto estava para nascer. Hoje já é adulto. Cheio de medo não resistir àquele sofrimento todo, passei a me agarrar na esperança de ver meu neto, que iria chegar, como chegou, em novembro daquele ano. Mas, no hospital, a mesma paisagem monótona de sempre. Eu pensava: “Que graça tem eu ir embora do Planeta agora, sem nem conhecer o meu neto!” Isso me fez reagir. Era a força que me faltava e comecei a reagir! Voltei a me alimentar, fazer as necessidades naturais sem auxílio de sondas, a respirar por mim mesmo. Comecei a melhorar rapidamente. Só queria sair dali e me recuperar em casa. Queria ficar bom e me preparar para conhecer meu primeiro neto. Ao nascer, o olhar do Gustavinho era minha força diária.

Hoje ainda procuro o sentido de estar vivo, mas meus netos têm uma importância que nem mesmo eles sabem. Mas, eu sei. No meu caso, em nenhuma filosofia, nenhuma religião, ideologia nenhuma me dá respostas completas para o tal sentido da vida. Hoje, só sei que o melhor é continuar vivo, passear, viajar, conhecer o mundo e ver a alegria que a minha recuperação causou naquelas pessoas que me amam. Saber o sentido da vida, pode ficar para depois. O que eu quero mesmo é viver. Viver junto às pessoas amadas, sem filosofias, religiões, ideologias. O sentido da vida ficou mais simples agora – é só viver, estar vivo ao lado de quem nos ama. Para quê mais? Desfrutar a Vida, sem passado, sem pensar no futuro. A Vida em si já é meu melhor presente!

Força, meu caro! Como canta o Gonzaguinha: “Viver, ê, ô, ê, ô e não ter a vergonha de ser feliz/ cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz!”

FORTON, AMIKO GERI!

In memoriam

Ankaŭ mi malsaniĝis kaj interniĝis en hospitalo. Tio okazis en 1998 kaj mi preskaŭ foriris el tiu ĉi Planedo. Malfortiĝinte, nek akvon mi volis trinki. Manĝaĵo do neniel. Nenion mi sukcesis engluti. Se insisti, nenio haltis en la stomako. Miraklo okazis kaj mi ekhavis la plej preciozan aferon, la Vivon, mian vivon. Nur unu foje mi vizitis vin en la hospitalo. Reveninte al Rio, via fratino ja plurfoje iris ĉe vi kaj noticis pri vi. Mi preferis resti en Rio ĉe mia fratino. Ĉiun diskretan plibonigon vian signifis grandan ĝojon por mi.

Dum mia interniĝo, tempo ŝajnis ne paŝi, en la horloĝo la horoj ne paŝis. Ĉiam kiam mi vidis mian magran vizaĝon sur la spegulo, ektimo. Kie la brilo de miaj okuloj kaj la vivdeziro? En 1998 mia unua nepo estis naskiĝonta. Hodiaŭ li estas jam plenkreskulo. Plena je timo ne rezisti al tiu suferado, mi ekprenis la esperon koni mian nepon, ĵus alvenonta, kiel ja alvenis, en novembro de tiu jaro. Tamen, en la hospitalo, la sama monotona pejzaĝo. Mi pensis: “Kiu senco estas, mi foriri nun el la Planedo, sen eĉ koni mian nepon!” Tio instigis min. Jen la mankanta forto kaj mi ekreagis! Refoje mi min nutris, ekfaris miajn naturajn necesojn senhelpe de ajna aparato, spiris mem. Tuj kaj rapide mi pliboniĝis. Mia sola volo estis foriri el tie kaj resaniĝi hejme. Mi volis plene resaniĝi kaj min prepari por koni mian nepon. Ĵus naskiĝinta, la rigardo de Gustavinho estis mia ĉiutaga forto.

Hodiaŭ mi ankoraŭ priserĉas la sencon esti vivanta, sed miaj genepoj havas tioman gravecon, kiun eĉ ili mem ne priscias. Sed, mi ja scias. Miaflanke, neniu filozofio, neniu religio, ajna ideologio donas al mi kompletajn respondojn pri iu ajn vivosenco. Hodiaŭ, mi nur scias, ke plej bone estas daŭre vivi, promeni, vojaĝi, koni la mondon kaj vidi la ĝojon pri mia plibonigo, konstati la ĝojon, kiu mia resaniĝo kaŭzis ĉe miaj amataj personoj. Scii la vivosencon povos veni poste. Vivi estas tio kion ja mi volas. Vivi ĉe la amataj personoj, sen filozofioj, religioj, ideologioj. Nun la vivosenco iĝis pli simpla – sufiĉas vivi, daŭri vivanta ĉe tiuj kiuj nin amas. Kial pli? Ĝui la Vivon, sen pasinteco, sen pensi pri la estonto. Vivo mem estas jam mia plejbona donaco!

Forton, karulo! Kiel kantas Gonzaguinha: “Vivi, ê, ô, ê, ô kaj ne honti feliĉi/ kanti kaj kanti kaj kanti la belecon esti eterna lernanto!”

14/08/2025

INOMINADO / SENNOMA

 

INOMINADO

Que nome dar a essa inquietude

que nome, enfim, que nome

a me deixar insone

medo de quê, da finitude?

 

Que nome que nome

o desse desassossego

que poema que poema

produzo e me concedo

a paz sem transtorno sem dilema?

 

E essa insônia caindo de sono,

Fome sei lá de quê, mas fome,

Desafia o reino do deus Chronos

e o deus Kairós, que vem e some

que desconcerto impõe este poema?

 

A inquietude fique sem nome

sem nome o medo sem sossego

sem nome essa dor que me consome

não me envergonho de pedir arrego

ao bálsamo insolente do poema.

 

                                           SENNOMA

Kiun nomon doni al tiu malkvieteco

kiun nomon, finfine, kiun nomon

lasas min tiel sendormo

timo pri kio, ĉu de la finemo?

 

Kiun nomon kiun nomon

de tiu malkvietemo

kiun poemon kiun poemon

produktas mi min donacante

la pacon sen malordigo sen dilemo?

 

Kaj tiu maldormo falanta en dormo-fundon,

malsato pri io ajn, sed malsato,

defias la regnon de l’ dio Khronos’

kaj de l’ dio Kairos’, aperanta kaj malaperanta

kian miskoncerton imponas tiu poemo?

 

La malkvieteco restu ja sennoma

sennoma la senkvieta timo

sennoma tiu dolor’ kiu min konsumas

ne hontas mi kapitulacii

antaŭ la aroganta balzamo de l’ poemo.


SEM DANÇA / SEN DANCO

 


SEM DANÇA

doença cansa ausência de dança

nasce do receio de ser livre

de viver o recreio


se a doença veio o medo veio antes

esse terrível caudilho lhe impede que cantes

te prende no mesmo trilho


doença cansa repetição estribilho

falha da criação doença e estagnação

trem refém do trilho


doença cansa na doença não se dança

padrão de repetição água ali estagnada

trilho trem descarrilado

venha a luz da criação, que corre fora do trilho

na trilha do coração!


SEN DANCO

malsano min lacigas malĉeesto de danco

naskiĝas el la timo iĝi libera

vivi la libertempon

 

se l’ malsano venis la timo antaŭe venis

tiu terura kaŭdilo malrajtas vin kanti

vin ligas al la sama rejlo

 

malsano min lacigas ripeto rekantaĵo

manko de la kreado malsano plia stagno

trajno garantiul’ de l’ rejlo

 

malsano min lacigas malsane oni ne dancas

normo de ripetado akvo tie stagna

rejlo elreliĝita trajno

venu la lum’ de la kreado, kiu de rejlo kuras for

sur la pado de la kor’!


12/07/2025

VIBRAÇÃO - VIBRO

 

VIBRAÇÃO 

Vibração entre vibrações

vibro também

Sol água vento Eu Sou

em frequências distintas

outro movimento

Se veloz vibro ou lento

sou quem Sou, sendo

quem posso, quem sustento

ser no Ser neste momento

o único existente,

o Uno em mim sendo

Vibro, não cobro!

Me descubro me desdobro

o quanto posso o quanto sonho

luz mesmo medonho

Sendo esse tanto de Luz

condensada confesso

expresso pouco pouco

dessa Luz em cada verso

em que converso com meu louco

lindo lado avesso sendo assim ainda pouco

do Todo, nunca excesso pouco expresso!

 

VIBRO

Vibro inter vibroj

vibras ankaŭ mi

Mi Estas Suno akvo vento

laŭ unikaj frekvencoj

aliaj movoj

Se rapide se lante vibras mi

mi estas kiu mi Estas,  

kiom mi eblas, kiom kapablas

esti Estulo ĉi-momente

la sola ekzistanta,

Unuo en mi estanta

mi vibras, ne postulas!

Mi min malkovras penas

kiom mi povas kiom mi revas

esti lumo eĉ se terura

estas mi tioma Lumo

kondensata mi konfesu

iom nur iom mi esprimas 

de tiu Lumo en ĉiu verso

per kiu mi dialogas kun mia freneza

reversa linda flanko

estas mi do ankoraŭ iom

de Tutaĵo, neniam eksceso!


CHAMA TRINA / TRINO FLAMO

  CHAMA TRINA Inspiro Luz, retenho Vida, exalo Amor! Inspiro oito, retenho oito, exalo oito, Sempre que d'Isso me lembrar Reluz ...